Acredite! O verdadeiro presidente do DCE é o Luís Eduardo, também conhecido como Eduardo Assediador.

Ontem, dia 14 de fevereiro de 2025, durante reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) da UFMA, Luiz Eduardo Correa da Silva, já conhecido pelos estudantes como um assediador e acusado de importunação sexual – em situação, descrita abaixo, que, muito provavelmente, para uma pessoa que não fosse membro do governo e militante do partido do então governador, facilmente poderia ter sido enquadrada como estupro –, membro do Coletivo Guará, declarou-se como PRESIDENTE DO DCE da UFMA. Essa declaração escancara o engodo promovido por este Diretório Central dos Estudantes (DCE), que enganou deliberadamente os estudantes da Universidade Federal do Maranhão.
É inaceitável que Eduardo, que sequer foi candidato ou eleito para tal cargo, agora pretensamente assuma essa posição. Todas as organizações que compuseram a chapa vencedora do pleito garantiram que ele não faria parte do DCE, para se livrarem da má-fama de assediador que ele carrega. Negaram veementemente seu envolvimento e nos acusaram de espalhar desinformação quando denunciamos essa possibilidade. No entanto, os fatos agora confirmam o que sempre alertamos: houve uma articulação premeditada para alçá-lo ao diretório por meio de um processo viciado e manipulado.
A omissão na definição das funções internas da chapa desde sua apresentação e mesmo após a posse dos membros do DCE abriu caminho para a atual manobra política, que favorece alianças de interesses escusos. Esse vazio organizacional não foi um erro ingênuo, mas sim uma estratégia deliberada para permitir essa reconfiguração interna, traindo a confiança dos estudantes. Um dos que foram representantes da Comissão Organizadora das Eleições (COE) ainda teve a astúcia de dizer em suas redes sociais que o processo é dessa forma por seguir um rito, uma cultura. Isso é simplesmente mais um dos vícios existentes nesse processo, em que pensam que os estudantes irão aceitar essas justificativas fajutas apontadas pelos que se sentem como donos do movimento estudantil na UFMA.
Ressalte-se a figura acima exposta, que foi propositalmente alocado na Comissão Eleitoral, se dizia membro do famigerado “Movimento Guará”. Este dito “movimento” é uma criação sinistra de Eduardo Assediador, usada por esse patife para poder voltar a dar as caras no movimento estudantil da UFMA, sem, no entanto, manchar os seus velhos apaniguados do governo estadual de Flávio Dino, isto é, toda essa escumalha que se diz “juventude” e “movimento estudantil”, mas que não passam de saltimbancos do dinheiro público e que se escondem atrás das siglas do PT, PCdoB e PDT.
Nunca nos olvidaremos desse fato que é tão emblemático e ilustrativo do que significou para o movimento popular a hegemonia dessa esbórnia: Luíz Eduardo Correa da Silva era Superintendente da Secretaria de Estado da Juventude, no governo Flávio Dino, quando foi acusado de estupro por uma de suas funcionárias, em situação que o mesmo se aproveitou do cargo que ocupava para cometer o crime na própria casa da funcionária. A defesa jurídica desse sujeito não poderia mais estupefaciente e reveladora sobre o que tem sido a prática dessa corriola indecente nas tetas do Estado: segundo ele mesmo, eram comuns orgias e uso de drogas entre os servidores da Secretaria de Juventude do Estado e que, por isso, o mesmo não entendia porque não podia ir à casa de sua funcionária e atacá-la em sua própria cama e na presença de sua cônjuge! É aterrador!
Agora, lastimavelmente, essa trupe de assaltantes dos cofres públicos e imobilisistas das massas acha que tomou o DCE da UFMA depois de fazerem um processo eleitoral totalmente viciado e ilegítimo. O objetivo dessa escumalha sempre foi tomar o DCE para poder participar dos Conselhos da UFMA, do Município e do Estado, para, assim, barganhar os seus carguinhos rendosos. A caçada pelos novos cargos já começou e da mesma forma que reabilitaram esse Eduardo para ser “presidente” (não eleito) do DCE da UFMA, em breve o colocam, se já não está, em outro cargo nesses dos “governos progressistas” como o de Carlos Brandão e Flávio Dino - os mesmos que entrarão para história pelo prometido “choque de capitalismo” que aumentou exponencialmente os conflitos agrários no Maranhão.
Desde o Congresso dos Estudantes da UFMA (CEUFMA), realizado no dia 7 de dezembro na Universidade Federal do Maranhão, o Coletivo Estudantil Filhos do Povo foi a única organização a denunciar publicamente o Movimento Guará como um espaço que serve de refúgio para esse delinquente. Quando nos mobilizamos para impedir a participação de Eduardo e seus aliados nos espaços de organização estudantil, todas as demais organizações — desde UJS a UJR — se uniram contra nós, na tentativa desesperada de minar a única força combativa e independente da UFMA.
Sobre o que foi esse “processo eleitoral” também fizemos várias denúncias, porque desde o início estava claro que os oportunistas do PCdoB, PT e PDT usariam de todo o seu usual arsenal de maquinações para tomar a entidade representativa dos estudantes. Porém, não foi de imediato que notamos que parte do plano era trazer de volta o “ex-superintendente” que todos diziam não ter mais relações... Sempre é possível esperar o pior dessa trupe.
A situação é tal que no início do processo eleitoral, iniciado com o Conselho das Entidades de Base (CEB), o Coletivo Estudantil Filhos do Povo buscou denunciar todas as artimanhas que aconteceram durante esse processo, como o fato de o CEB ter sido convocado pelo D.A de Letras, em que a última eleição tinha ocorrido em 2021, o que o tornava ILEGÍTIMO; Assim como, as eleições de delegados indiretas realizadas pelos oportunistas, que na maioria das vezes eram feitas em reuniões escondidas dos estudantes; Também tivemos, a “expulsão” dos delegados de vários cursos da UFMA, especialmente os que tinham sido eleitos em votação direta, ou seja, precisamente os que eram legítimos para discutir qualquer coisa no movimento estudantil; E, para o coroamento de toda patifaria, a eleição a eleição do DCE com o prazo de campanha de uma semana, sem qualquer debate, sem qualquer divulgação de ideias, com chapa com centenas de pessoas, sem que os estudantes pudessem sequer saber qual o cargo de cada um. Resultado: o canalha que o PT/PCDOB/PDT diziam nada ter a ver com o DCE agora se apresenta como seu presidente. Revoltante!
É inaceitável que essa figura sinistra de detestável, que tem se mantido nas sombras, para poder abocanhar carguinhos, e que tem sido protegido pelo PT, PCdoB e PDT para continuar a cometer os ilícitos esteja agora como representante do DCE da UFMA no CONSEPE. Essa é a grande obra social que esses oportunistas conseguiram: para a sua patota - tudo, para o povo – nada! Ainda querem posar de grandes democratas e alguns até se dizem revolucionários e socialistas.
Os estudantes da UFMA não tolerarão serem enganados por vocês. Os tempos estão mudando e uma nova juventude, independente, combativa e verdadeiramente revolucionária vai mudar essa situação; vamos reconstruir o movimento estudantil brasileiro dos escombros, desse desastre que esses partidos oportunistas promoveram em nosso país. Esperem e verão!
Denunciamos veementemente essa atitude antidemocrática, que deliberadamente enganou os estudantes e manipulou o processo eleitoral. Essa manobra representa uma afronta grave à democracia universitária. Além disso, repudiamos o profundo desrespeito que essa decisão impõe às mulheres da nossa universidade, que já enfrentam diariamente diversas formas de opressão. Permitir que um indivíduo com histórico de assédio e acusado por importunação sexual ocupe, mesmo que seja em palavras, a função de Presidente do DCE não apenas silencia as denúncias das vítimas, mas também legitima a impunidade e perpetua a violência contra as mulheres dentro da UFMA.
Finalizamos com as palavras de Karl Marx, quando analisava a pândega que toda uma corja de bandidos e boêmios tomaram as funções do Estado no governo de Luís Bonaparte e se tornaram a sua principal base social – qualquer semelhança com o quadro descrito acima, quando verdadeiros lumpens que se dizem “socialistas” se arvoraram como “representação estudantil” na UFMA e Secretário de Estado, não é mera coincidência, é a história que já se apresentou como farsa e agora se desfaz em tragédia:
A pretexto de fundar uma sociedade beneficente o lúmpen-proletariado de Paris fora organizado em facções secretas, dirigidas por agentes bonapartistas e sob a chefia geral de um general bonapartista. Lado a lado com roués decadentes, de fortuna duvidosa e de origem duvidosa, lado a lado com arruinados e aventureiros rebentos da burguesia, havia vagabundos, soldados desligados do exército, presidiários libertos, forçados foragidos das galés, chantagistas, saltimbancos, lazzarani, punguistas, trapaceiros, jogadores, maquereaus(19), donos de bordéis, carregadores, líterati, tocadores de realejo, trapeiros, amoladores de facas, soldadores, mendigos - em suma, toda essa massa indefinida e desintegrada, atirada de ceca em meca, que os franceses chamam la bohêmne; com esses elementos afins Bonaparte formou o núcleo da Sociedade de 10 de Dezembro."Sociedade beneficente" no sentido de que todos os seus membros, como Bonaparte, sentiam necessidade de se beneficiar às expensas da nação laboriosa; esse Bonaparte, que se erige em chefe do lúmpen-proletariado, que só aqui reencontra, em massa, os interesses que ele pessoalmente persegue, que reconhece nessa escória, nesse refugo, nesse rebotalho de todas as classes a única classe em que pode apoiar-se incondicionalmente, é o verdadeiro Bonaparte, o Bonaparte sans phrase. Velho e astuto roué, concebe a vida histórica das nações e os grandes feitos do Estado como comédia em seu sentido mais vulgar, como uma mascarada onde as fantasias, frases e gestos servem apenas para disfarçar a mais tacanha vilania.
O DCE ILEGÍTIMO DE PCdoB, PT E PDT NÃO VÃO REABILITAR O ASSEDIADOR!
RECONSTRUIR O MOVIMENTO ESTUDANTIL DA UFMA!
VIVA O MOVIMENTO ESTUDANTIL INDEPENDENTE E COMBATIVO!
Coletivo Estudantil Filhos do Povo
São Luís/MA, 15 de fevereiro de 2025.
Notas anteriores sobre o caso:
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