Turismo de guerra: Secretária Municipal de São Luís colabora com o regime genocida de Israel
- coletivoestudantil
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Enquanto o mundo assiste, estarrecido, ao genocídio em curso contra o povo palestino, promovido pelo regime colonial, racista e terrorista de Israel, um grupo de prefeitos e representantes municipais brasileiros decidiu embarcar numa vergonhosa missão de “turismo de guerra”.
Entre os participantes dessa farsa diplomática, que mais se assemelha a um desfile de conivência com crimes contra a humanidade, está Verônica Pereira Pires, Secretária Municipal de Sustentabilidade e Projetos Especiais da Prefeitura de São Luís. Sua presença em território israelense é vergonhosa e abjeta. É uma afronta direta ao povo ludovicense, que enfrenta cotidianamente a miséria, a fome, o desemprego e a precariedade estrutural, enquanto sua representante escolhe se alinhar politicamente a um regime que promove o extermínio sistemático de um povo inteiro.
Não se trata de um simples equívoco institucional. Trata-se de cumplicidade. Ao lado de outros representantes igualmente inaptos e ociosos, Verônica se soma à estratégia de propaganda internacional do último estado de apartheid do século XXI, com o claro objetivo de normalizar os crimes de guerra israelenses diante da crescente repulsa internacional.
A viagem, encoberta pelo discurso cínico de "intercâmbio institucional", é parte da ofensiva diplomática do regime de Netanyahu para suavizar sua imagem diante das denúncias de genocídio, apartheid e limpeza étnica. Ao passo que dezenas de milhares de palestinos são assassinados, inclusive jornalistas, crianças e trabalhadores humanitários, o governo brasileiro insiste em manter relações diplomáticas e militares com o Estado sionista. E agora, cúmplices locais se prestam ao papel de garotos e garotas propaganda da barbárie.
É revoltante!
A presença da secretária municipal nessa comitiva mancha o nome da cidade para o mundo. Não apenas trai os mínimos princípios democráticos (se é que existem!), e humanitários, mas cospe na memória de todos os povos que já ousaram resistir à opressão. O povo de São Luís tem história, tem dignidade, tem sangue rebelde nas veias, e jamais se curvará diante de qualquer tentativa de normalizar um genocídio. Não compactuamos com criminosos de guerra, históricos assassinos de crianças, mulheres e idosos. Essa velha política e sua imundície moral não nos representam.
Vale lembrar que essa vergonhosa expedição ao território do apartheid não foi um episódio isolado. Prefeitos como Cícero Lucena, de João Pessoa (PB), Welberth Rezende, de Macaé (RJ), e Álvaro Damião, de Belo Horizonte (MG), também aderiram a essa farsa diplomática. Longe de representarem os interesses do povo, esses gestores deixaram para trás cidades mergulhadas em crises sociais para posar em fotos como se estivessem num safári de guerra, transformando o genocídio em espetáculo. Agora, em meio à retaliação do Irã e ao legítimo exercício de autodefesa contra a Entidade Colonial, se escondem em bunkers e fazem cena, pedindo auxílio como se fossem vítimas. Que lidem com as consequências de sua escolha política e arquem com o peso de terem servido à propaganda desumanizadora de um regime criminoso.
Expressamos, portanto, nossa solidariedade incondicional ao povo palestino e reafirmamos seu direito à resistência e à libertação nacional. Todo apoio à luta legítima dos povos oprimidos! Denunciamos como conivente e pró-genocida qualquer tentativa de normalização do regime sionista. Nenhum passo atrás diante da barbárie!
Frente à crise sem precedentes do sistema imperialista, que gera instabilidade e miséria em todo o mundo, convocamos a juventude maranhense a se organizar no Coletivo Estudantil Filhos do Povo. É hora de se preparar para o aprofundamento inevitável da luta de classes no Brasil, para enfrentar o velho Estado, servir ao povo e construir um novo futuro em meio à tempestade que se aproxima.
ABAIXO O GOVERNO NAZI-SIONISTA DE ISRAEL!
PALESTINA LIVRE, DO RIO AO MAR!
DIGA NÃO AO TURISMO DE GUERRA E AOS PROPAGANDISTAS DO SIONISMO NO BRASIL!
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