Novamente, os fascistas tentam reeditar suas práticas de hostilidade, intimidação e violência nos espaços da Educação Pública, almejando impor silêncio e medo. Em especial, seus atos ilícitos, quando não criminosos, tentam agredir a Universidade Pública, professores, estudantes e servidores que a compõe, como forma de cercear e criminalizar a frágil democracia universitária existente.
Mas dessa vez não passarão, terão não só a oposição forte e vigorosa que merecem, mas também a reação necessária como forma de repelir essa prática nefasta e criminosa, compromisso aqui assumido pelo Coletivo Filhos do Povo, esperando que seja estendido aos demais órgãos, entidades e movimentos que defendem a Universidade como espaço de estudo, pesquisa, convivência e exercício da democracia verdadeira.
Por conta disso convocamos todos os professores, funcionários e estudantes a cerrarem fileiras na defesa da Universidade Pública, repelindo qualquer forma de ataque dos fascistas à sua integridade, pelo que indicamos como ação:
a) Tomar medidas judiciais, cíveis e criminais, inclusive no âmbito administrativo, contra Flávia Berthier, eleita vereadora pelo PL, partido golpista, no último pleito, que, escoltada, invadiu a universidade para intimidar e hostilizar estudantes que estavam reunidos, exigindo que seja devidamente processada e punida;
b)Exigir que a Universidade cumpra com o seu dever, de proteção e segurança dos professores, estudantes e funcionários, repelindo de forma enérgica esse tipo de agressão a autonomia universitária;
c) Convocar estudantes, professores e funcionários para um ato de desagravo, oportunidade em que será denunciada publicamente a conduta da bolsonarista Flávia Berthier, para que a população de São Luís saiba que uma pessoa assim não pode ocupar cargo público, principalmente como representante no legislativo municipal;
Conclamar, por fim, a sociedade em geral e o corpo universitário em particular a denunciar, reagir e repelir qualquer tentativa de ataque fascista a professores, estudantes e funcionários, quando no exercício de seus cargos ou direitos, bem como exigir que Bolsonaro e sua horda de criminosos sejam presos.
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