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Juventude combativa toma as ruas de São Luís em luta pelo passe livre estudantil e exige medida para toda a região metropolitana!

  • coletivoestudantil
  • 20 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 2 dias



Faixa do Coletivo demanda "Passe Livre Estudantil já!"
Faixa do Coletivo demanda "Passe Livre Estudantil já!"

No dia 18 de março, secundaristas, universitários, professores e trabalhadores tomaram as ruas de São Luís para exigir a implementação do passe livre estudantil ainda em 2025! A manifestação, marcada pela força e pela garra da juventude combativa, ecoou pelas avenidas da cidade com palavras de ordem e gritos de guerra, reafirmando que só a luta organizada garante nossos direitos.

Durante o ato, os estudantes não se limitaram às pautas iniciais e ampliaram suas reivindicações, cobrando do governador Carlos Brandão a garantia do passe livre para toda a região metropolitana. Afinal, São Luís está interligada com os municípios vizinhos, e milhares de estudantes dessas localidades enfrentam dificuldades ainda maiores para acessar a educação. Não podemos aceitar que as fronteiras municipais sejam um obstáculo ao direito de ir e vir e ao acesso à escola e à universidade!


Enquanto marchávamos, o Coletivo Estudantil Filhos do Povo (CEFP) mostrou sua disposição de luta, estourando rojões e fazendo ecoar os gritos de guerra que incendiaram os ânimos dos manifestantes. Não recuamos frente às dificuldades e provamos que a mobilização coletiva é a verdadeira expressão da força da juventude, ainda que o ato tenha demonstrado fraquezas, especialmente na sua massificação!


Militante do CEFP estoura rojão ao som de "Pula a catraca, estoura o rojão, passe livre no busão!"
Militante do CEFP estoura rojão ao som de "Pula a catraca, estoura o rojão, passe livre no busão!"

O protesto seguiu da Deodoro até o Terminal da Praia Grande, onde, por cerca de 20 minutos, a entrada dos ônibus foi bloqueada, escancarando a força da luta estudantil e a nossa disposição de enfrentar o sistema opressor que tenta nos calar!


Aproveitamos a oportunidade para denunciar uma postura que tentou esfriar o ânimo combativo do ato. A UJS e a juventude do PT, que estavam à frente da manifestação, pretendiam encaminhar os manifestantes para fora do terminal, amornando o fim da mobilização e desviando do objetivo previamente acordado. No entanto, nosso Coletivo tomou a dianteira e puxou o grito de guerra: "Ocupa, ocupa, ocupa o Terminal!" A força desse chamado contagiou as massas presentes, que prontamente aderiram, empurrando os oportunistas a seguir o que já havia sido decidido coletivamente. Todos os que estavam ali e têm o mínimo de seriedade sabem que essa é a verdade dos fatos.


Faixa do CEFP que afirma "Viva a resistência Camponesa, Indígena e Quilombola! Morte ao latifúndio!", é utilizada para fechar o segundo portão do Terminal. Fonte: @busaoemfoco
Faixa do CEFP que afirma "Viva a resistência Camponesa, Indígena e Quilombola! Morte ao latifúndio!", é utilizada para fechar o segundo portão do Terminal. Fonte: @busaoemfoco

Entrada dos ônibus bloqueada gera imensa paralisação na cidade.
Entrada dos ônibus bloqueada gera imensa paralisação na cidade.

Ao final, os manifestantes entraram em bloco no terminal, encerrando o ato com vibração e energia, fortalecidos pela certeza de que a luta continua e de que não iremos parar até conquistarmos o passe livre estudantil!


A luta pelo passe livre precisa crescer e romper com as amarras do limite institucional podre que temos testemunhado. Não podemos aceitar uma mobilização que se limite a atacar apenas o prefeito Eduardo Braide, enquanto o governador Carlos Brandão, também responsável pelo transporte público, é convenientemente poupado para não desagradar aqueles que já estão de olho na corrida eleitoral de 2026. Nossa luta é por direitos, não por conveniência política ou puro oportunismo eleitoreiro, e não vamos permitir que interesses eleitorais abafem a força da juventude combativa que toma as ruas para garantir a permanência estudantil!



 
 
 

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