Hoje (10/12/24), uma trupe de galinhas verdes bolsonaristas tentou invadir o Centro de Ciências Humanas (CCH) da UFMA para impedir uma manifestação estudantil que pedia, entre outras coisas, pela prisão de Jair Bolsonaro.
FRACASSARAM: Foram expulsos pela estudantada, por nossos ativistas e massas, que os arrancaram da universidade, de cabeça baixa, em revoada.
Dando nome aos bois: estavam no cortejo da senhora vereadora do PL, ainda não empossada, Flávia Teresa Berthier da Silva Barros Cunha que, sem ter nada o que apresentar a seus eleitores de trabalho real, precisa comprovar com intimidação de estudantes universitários que serve para algo. A senhora Flávia está alguns anos atrasada – passou-se a época onde esse tipo de palhaçada ocorre sem dar de frente a seu contrário.
Esse tipo de atitude provocadora, muito a gosto desse bando de miseráveis desde 2017 e 2018, só pôde se generalizar pelo imobilismo e covardia do velho movimento estudantil, que ontem e hoje permite que tenham palanque não só para intimidar e caluniar estudantes, professores e funcionários públicos a troco de “conteúdo” para a internet, mas para fazer sua agitação fascista impunemente. Os galinhas verdes, certos de que, como é de praxe no velho movimento estudantil, seriam recebidos por choramingas e notas de repúdio no dia seguinte...
Talvez não saibam que aqui estão os filhos e filhas do povo, em especial nossas companheiras, que vanguardearam a expulsão do séquito e foram aplaudidas pela massa estudantil que ali estava, pelos professores e até mesmo pelos guardinhas da Universidade.
Não podemos nos furtar de dizer que a prática histórica do oportunismo no movimento estudantil não presta para combater a extrema-direita. Não intervém pela unidade dos estudantes contra seus ataques, e acaba tendo uma postura permissiva para que esses palhaços tenham seus 20 minutos de humilhação de estudantes nos ambientes públicos, como se isso fosse meramente uma inconveniência da qual depois se retornaria tranquilamente às demais atividades de maneira protocolar. Não, companheiros: a extrema-direita não faz isso por uma "disputa de narrativas" nas redes sociais, fazem por emulação fascista, tratam como ação de combate e ocupação de espaço real, para medir a temperatura do ambiente e planejar novos ataques, e é os repelindo que não permitiremos que tenham fôlego. Esse tipo de atitude, que representa tudo o que há de mais conciliador e apático no velho movimento estudantil, igualmente, também não terá mais espaço em nossa Universidade!
Reforçamos que, nesse sábado (8/12), quando uma de nossas companheiras foi atacada por um dinossauro da UJS - organização que, aliás, faz provocações em filmagens com mesmo atitude e prática da extrema-direita - também respondemos à altura e, na ocasião, outras organizações se uniram com a UJS, não só nos cerceando de forma administrativa no CEUFMA, mas espalhando calúnias e inverdades pela internet, inclusive de que somos "violentas"... Bem, que bom que existam pessoas "violentas" assim no movimento estudantil, para repelir os bandos fascistas e provocadores da Universidade! Para nós a solidariedade é algo inegociável: diferente dos que buscaram contribuir com a tentativa de nos isolar e difamar para ganhar uns pontinhos na mesa da pelegada que supostamente denunciam; nunca, nunca nos furtaremos a intervir e prestar solidariedade concreta quando presenciarmos uma agressão! Eis nossa moralidade revolucionária.
Nenhum palmo de espaço, nenhum segundo de fala a essa turba que afronta a Universidade como ambiente plural, democrático e de embate politico. Cuidado, estudantes da UFMA, com os “antifascistas” de plantão que, na verdade, só o “combatem” com votos e artigos acadêmicos. A extrema-direita é um fato social, resultado da podridão dessa velha sociedade, que deve ser combatido em cada uma de suas manifestações. Essa é a tarefa da juventude verdadeiramente revolucionária: mobilizar, politizar e organizar contra o fascismo e pelas liberdades democráticas!
Pedimos a todas as forças progressistas e democráticas da universidade para não permitir essa e outras ações intimidatórias contra estudantes, venha de quem for, e que isso se faça com mobilização das massas e não somente aguardando ações da administração. Sobretudo, em pedir pela cassação do mandato da ainda não empossada Flávia Berthier, que utiliza do voto recebido para ameaçar e constranger estudantes no seu pleno direito de manifestação.
VIVA O COLETIVO ESTUDANTIL FILHOS DO POVO!
DESPERTAR A FÚRIA REVOLUCIONÁRIA DA MULHER!
FASCISMO SE COMBATE, NÃO SE DIALOGA!
A HEROÍNA OLGA BENÁRIO VIVE NAS FILHAS DO POVO!
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