CEFP e estudantes independentes realizam pintura e mural em solidariedade à Resistência Palestina

Nesses tempos de tempestades globais contra o imperialismo e o nazi-sionismo, tempos de tentativas de exterminar o povo palestino de uma vez por todas, é peremptório que todos os democratas e progressistas, todos os oprimidos e explorados, a classe operária, o campesinato, os pequenos e médios proprietários com mentalidade progressista, estudantes, professores e intelectuais honestos, se posicionem e se mobilizem para deter o genocida Benjamin Netanyahu, em apoio à Resistência Nacional Palestina e suas organizações de luta pela libertação nacional. Não fazê-lo é ser cúmplice desse criminoso de guerra. Não podemos entrar para história como um povo que se calou frente a crimes bárbaros contra a Humanidade. No Brasil, continuaremos a levantar nossas vozes denunciando cada ato desse novo monstro nazista.

Abu Obeida, voz das Brigadas Al-Qassam, braço militar do Hamas, é homenageado nos muros da UFMA como exemplo de um povo que se levanta em armas. Sua imagem é reverenciada mundo afora como emblema vivo da luta contra a fera sionista e o império que a alimenta.

O Coletivo Estudantil Filhos do Povo (CEFP), em articulação com o Coletivo Arte Popular (CAP) e estudantes independentes, realizou uma potente ação de pintura nos muros da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em gesto concreto de solidariedade e defesa ativa da gloriosa resistência nacional do povo palestino.

Mais do que uma intervenção artística, a ação simboliza um compromisso político: apoiar a heroica luta do povo palestino, denunciar com firmeza o genocídio sionista e reafirmar o papel das escolas e universidades como trincheiras vivas da luta de classes. Em cada traço e cor, brota o grito de rebeldia contra o massacre promovido por Israel e sustentado pelo imperialismo norte-americano e europeu — o mesmo imperialismo que massacra as massas oprimidas e exploradas do Brasil e do mundo.

Ao ocupar as paredes da universidade com a arte popular e revolucionária, fazemos da UFMA um território em disputa, um espaço insurgente onde a juventude se levanta ao lado dos povos em luta. Que os muros falem e que a solidariedade internacionalista se torne ação concreta.

Desde a histórica ofensiva tática de 7 de Outubro de 2023, quando a Resistência Nacional Palestina rompeu o cerco e enfrentou com bravura a ocupação sionista, nosso Coletivo tem intensificado seus esforços para politizar o debate e fazer ecoar, em cada sala, praça e muro, a justa luta do povo palestino.

Seguiremos firmes, até que a Palestina seja livre — do rio ao mar.

Convocamos toda a juventude, todos os estudantes comprometidos com a justiça e a liberdade, a se somarem com ações práticas e concretas à causa palestina e à luta de todos os povos oprimidos do mundo. Pois o inimigo é um só: o imperialismo, chaga aberta que espalha destruição, morte e sofrimento por onde passa.

Nossa solidariedade não é apenas palavra: é ato, é arte, é militância. Enquanto houver resistência, haverá esperança. E enquanto houver esperança, seguiremos na luta.

Bandeira de 10 metros da Palestina pintada na entrada do CCH, na UFMA.