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VAMOS LUTAR PELA PERMANÊNCIA UNIVERSITÁRIA COM UNHAS E DENTES!

O Coletivo Estudantil Filhos do Povo - CEFP saúda os calouros e calouras de nossa Universidade e demais estudantes, professores e democratas consequentes com grande energia e disposição para a luta. Afirmamos que o novo movimento estudantil se faz presente na UFMA, pelejando pela educação pública e contra o sucateamento e privatização da Universidade.


Convocamos a todos e todas para lutar, com unhas e dentes, pela permanência estudantil e os direitos que a garantem. Vivemos em um momento de ataque profundo à educação pública no Brasil: entra governo, sai governo, e a existência da educação pública segue sendo posta à prova, subfinanciada e atacada em suas bases; para que se avance o velho projeto de “sucatear para privatizar” o ensino público.


Quem precisa da assistência estudantil? A maioria – 70,2% – dos estudantes das universidades federais brasileiras tem renda mensal familiar per capita de até 1 salário mínimo, sendo a renda média de R$ 640. Isso é um demonstrativo claro de quem são nossos estudantes universitários: em sua imensa maioria, são filhos e filhas do povo, das massas trabalhadoras de nosso país. O ataque à permanência estudantil é, portanto, um ataque a essas massas – aos estudantes mais pauperizados que precisam da garantia desse direito para que possam seguir em seus cursos. Não se trata de uma “dificuldade” orçamentária, de uma conta que não fecha, mas de um projeto deliberado de esvaziar as universidades do povo.


Verba não falta: o latifúndio recebeu o maior arrendamento por parte do atual governo de Luís Inácio nos anos de 2023/24 com o chamado “Plano Safra”, que é destinado aos grandes e médios proprietários da camada superior – um montante de R$ 364,22 bilhões. A quantia é um recorde: supera o plano dos anos 2022/23, do governo de Bolsonaro, de 344 bilhões. Enquanto isso, o orçamento aprovado para a educação federal no ano de 2024 destina pouco menos de R$ 6 bilhões para as universidades! O valor é menor do que o que foi repassado em 2023 - de pouco mais de R$ 6,2 bilhões. Grande “governo de esquerda” esse! 


Para a educação pública, portanto, há verba pouca, com teto baixo e reduzindo, para os grileiros inimigos da nação, assassinos de camponeses, indígenas e quilombolas, há verba sem limites!


Diante desse contexto de ataque à educação pública, estudantes, docentes e a comunidade universitária como um todo precisam se mobilizar à exemplo das combativas ocupações universitárias, promovendo a verdadeira democracia da luta, e não a democracia dos “quatro em quatro anos”, a democracia da defesa intransigente dos direitos do povo, independente de qual governo seja. Este caminho passa pela defesa da assistência estudantil, conquista que foi garantida pela luta dos estudantes em defesa da educação pública, gratuita e à serviço do povo.


Foi a combativa e vitoriosa ocupação de um mês do prédio da reitoria da UFMA em outubro do ano passado que fez ressurgir o movimento estudantil em nossa universidade. Os estudantes, de forma independente, ocuparam por mais de um mês e denunciaram a antiga gestão corrupta e inconsequente da UFMA que atuava como um verdadeiro perseguidor dos que se colocavam contra suas práticas. Ao fim, arrancamos vitórias aos estudantes, dando o tom do que precisa ser a luta nos próximos tempos – entre as conquistas imediatas, obtivemos, por exemplo, o aumento de 200% no valor do auxílio-creche para as estudantes mães da Universidade!


Convidamos aos estudantes, especialmente os filhos e filhas de nosso povo, a ingressarem nas fileiras da luta pela democracia universitária e pela educação pública, e que apoiem e se juntem ao CEFP – um coletivo independente, classista e combativo. 





Combater o velho, construir o novo – aqui estão os filhos e filhas do povo! Viva o novo movimento estudantil!


Coletivo Estudantil Filhos do Povo – CEFP 


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