1º de Maio: O CEFP Convoca a Juventude a Estudar o Marxismo e Organizar a Luta!
- coletivoestudantil
- há 6 dias
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Neste 1º de Maio, Dia Internacional do Proletariado, o Coletivo Estudantil Filhos do Povo (CEFP) conclama toda a juventude combativa, os estudantes comprometidos com o povo e os trabalhadores conscientes a se unificarem na luta de classes e a tomarem, em suas mãos, a arma teórica mais poderosa já forjada pelos oprimidos: a Ciência Imortal do Proletariado — o marxismo.

Mais do que uma data simbólica, o 1º de Maio é expressão viva das batalhas históricas travadas pelos trabalhadores em todo o mundo. É dia de lembrar que nenhum direito nos foi dado — todos foram conquistados com sangue, suor e organização política das massas trabalhadoras. Hoje, frente às novas formas de exploração, às crises permanentes do capital e à ofensiva ideológica da burguesia, cabe a nós retomar o fio vermelho da história e construir, com firmeza revolucionária, a unidade entre teoria e prática, entre consciência e organização.
É hora de transformar a indignação em estratégia, a esperança em ação concreta, a consciência em força material. O futuro não é um improviso — é uma construção coletiva que necessita de clareza ideológica!
Para que nossa ação seja consequente, é preciso compreender profundamente o mundo que queremos transformar. A luta não pode se apoiar apenas na vontade ou na indignação moral, mas exige um instrumento teórico que nos permita enxergar além das aparências e agir estrategicamente. É nesse contexto que o marxismo se apresenta como ferramenta indispensável.
O marxismo não é uma utopia nem um conjunto de ideias sobre como a sociedade “deveria” ser ou sobre uma suposta natureza humana imutável. Trata-se de uma concepção de mundo que parte da realidade concreta, das condições históricas objetivas, das contradições materiais do presente e da busca por soluções para os problemas sociais reais.
Ao analisar a sociedade capitalista — entendida como uma forma histórica e transitória de organização das relações de produção — o marxismo identifica que suas contradições fundamentais são insanáveis. O capital não pode crescer indefinidamente sem provocar crises cíclicas, desemprego estrutural e o agravamento da miséria, mesmo em contextos de alto desenvolvimento técnico e produtivo, como demonstram os avanços recentes da inteligência artificial.
Gerir essas contradições, seja por meio de uma intervenção estatal robusta ou por meio da suposta autorregulação dos mercados, não resolve o problema: apenas o posterga. Todas as tentativas de estabilizar o capitalismo — seja através do Estado burguês, seja pela “mão invisível” do mercado — acabam fracassando, revelando-se paliativos ineficazes.
Isso fica evidente nas experiências políticas contemporâneas. A alternância entre governos rotulados como “de esquerda”, “de direita” ou “extrema-direita” não altera a estrutura de poder. Os resultados sociais tendem a ser similares: aprofundamento das desigualdades, crise de legitimidade institucional e, no máximo, pequenas concessões passageiras ao sabor da conjuntura. Trocam-se os gestores, mas a lógica de dominação permanece intocada.
É fundamental compreender que essa alternância não é sinônimo de verdadeira mudança. O poder real — o poder político efetivo — continua nas mãos das classes dominantes, dos grandes capitalistas. O que se modifica é apenas a administração de sua ordem social, não sua essência.
O marxismo não tem como objetivo aperfeiçoar essa engrenagem. Nosso compromisso não é com a salvação do sistema, mas com a libertação das massas trabalhadoras. O diagnóstico marxista busca salvar a sociedade enquanto projeto coletivo das maiorias exploradas, e não preservar os interesses da burguesia e dos latifundiários.
A transformação radical da sociedade coincide com os interesses diretos da maioria da população, não por uma questão moral ou eleitoral, mas porque são esses interesses — objetivos e subjetivos — que exigem a superação do capitalismo. Não se trata, portanto, de uma escolha política entre reformar ou revolucionar: a ruptura é uma necessidade histórica.

A sociedade capitalista é estruturada sobre a lógica do lucro, e não sobre a satisfação das necessidades humanas. No capitalismo, o objetivo fundamental é maximizar o capital, independentemente das condições de vida das massas trabalhadoras. A produção não é orientada para o bem-estar coletivo, mas para a acumulação de riqueza nas mãos de uma minoria, que explora o trabalho alheio para garantir seu privilégio. Enquanto essa lógica continuar a dominar as relações sociais e econômicas, as crises serão uma constante.
O marxismo, ao compreender a dinâmica intrínseca do sistema, aponta para a única saída consequente: a superação desse modo de produção e a construção de uma nova ordem social. Uma sociedade onde os trabalhadores — aqueles que geram a riqueza social através do seu trabalho — não apenas controlem os meios de produção, mas também possuam a riqueza que criam. É a partir dessa emancipação, que destrói as bases da exploração, que podemos realmente construir uma sociedade voltada para as necessidades humanas, e não para o lucro.
Estamos vivenciando um período de profunda crise do imperialismo — essa fase superior, parasitária e em decomposição do capitalismo, como nos alertaram Lenin e o Presidente Mao. O sistema imperialista, em sua agonia, já não consegue esconder o apodrecimento das relações sociais. As contradições estruturais se manifestam de maneira cada vez mais evidente: o desemprego em massa, as guerras incessantes, a destruição ambiental e social sem precedentes, e a miséria crescente que se espalha por todo o mundo.
Diante desse cenário, é mais do que necessário que nos armemos com a ideologia científica do proletariado. O marxismo não apenas nos permite compreender a raiz profunda dessas contradições, mas também nos fortalece para enfrentá-las com lucidez e convicção. Não nos cabe o desespero nem a resignação — cabe-nos a firmeza revolucionária para cumprir a tarefa histórica que recai sobre nossa geração: pôr fim a este sistema moribundo e construir, com as mãos dos trabalhadores do campo e da cidade, dos estudantes, da intelectualidade comprometida e, enfim, do povo, uma nova sociedade.
Viva o dia Internacional do Proletariado!
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