top of page
Buscar

1º de Maio: O CEFP Convoca a Juventude a Estudar o Marxismo e Organizar a Luta!

  • coletivoestudantil
  • há 6 dias
  • 4 min de leitura

Neste 1º de Maio, Dia Internacional do Proletariado, o Coletivo Estudantil Filhos do Povo (CEFP) conclama toda a juventude combativa, os estudantes comprometidos com o povo e os trabalhadores conscientes a se unificarem na luta de classes e a tomarem, em suas mãos, a arma teórica mais poderosa já forjada pelos oprimidos: a Ciência Imortal do Proletariado — o marxismo.



Mais do que uma data simbólica, o 1º de Maio é expressão viva das batalhas históricas travadas pelos trabalhadores em todo o mundo. É dia de lembrar que nenhum direito nos foi dado — todos foram conquistados com sangue, suor e organização política das massas trabalhadoras. Hoje, frente às novas formas de exploração, às crises permanentes do capital e à ofensiva ideológica da burguesia, cabe a nós retomar o fio vermelho da história e construir, com firmeza revolucionária, a unidade entre teoria e prática, entre consciência e organização.


É hora de transformar a indignação em estratégia, a esperança em ação concreta, a consciência em força material. O futuro não é um improviso — é uma construção coletiva que necessita de clareza ideológica!


Para que nossa ação seja consequente, é preciso compreender profundamente o mundo que queremos transformar. A luta não pode se apoiar apenas na vontade ou na indignação moral, mas exige um instrumento teórico que nos permita enxergar além das aparências e agir estrategicamente. É nesse contexto que o marxismo se apresenta como ferramenta indispensável.


O marxismo não é uma utopia nem um conjunto de ideias sobre como a sociedade “deveria” ser ou sobre uma suposta natureza humana imutável. Trata-se de uma concepção de mundo que parte da realidade concreta, das condições históricas objetivas, das contradições materiais do presente e da busca por soluções para os problemas sociais reais.


Ao analisar a sociedade capitalista — entendida como uma forma histórica e transitória de organização das relações de produção — o marxismo identifica que suas contradições fundamentais são insanáveis. O capital não pode crescer indefinidamente sem provocar crises cíclicas, desemprego estrutural e o agravamento da miséria, mesmo em contextos de alto desenvolvimento técnico e produtivo, como demonstram os avanços recentes da inteligência artificial.


Gerir essas contradições, seja por meio de uma intervenção estatal robusta ou por meio da suposta autorregulação dos mercados, não resolve o problema: apenas o posterga. Todas as tentativas de estabilizar o capitalismo — seja através do Estado burguês, seja pela “mão invisível” do mercado — acabam fracassando, revelando-se paliativos ineficazes.


Isso fica evidente nas experiências políticas contemporâneas. A alternância entre governos rotulados como “de esquerda”, “de direita” ou “extrema-direita” não altera a estrutura de poder. Os resultados sociais tendem a ser similares: aprofundamento das desigualdades, crise de legitimidade institucional e, no máximo, pequenas concessões passageiras ao sabor da conjuntura. Trocam-se os gestores, mas a lógica de dominação permanece intocada.


É fundamental compreender que essa alternância não é sinônimo de verdadeira mudança. O poder real — o poder político efetivo — continua nas mãos das classes dominantes, dos grandes capitalistas. O que se modifica é apenas a administração de sua ordem social, não sua essência.


O marxismo não tem como objetivo aperfeiçoar essa engrenagem. Nosso compromisso não é com a salvação do sistema, mas com a libertação das massas trabalhadoras. O diagnóstico marxista busca salvar a sociedade enquanto projeto coletivo das maiorias exploradas, e não preservar os interesses da burguesia e dos latifundiários.


A transformação radical da sociedade coincide com os interesses diretos da maioria da população, não por uma questão moral ou eleitoral, mas porque são esses interesses — objetivos e subjetivos — que exigem a superação do capitalismo. Não se trata, portanto, de uma escolha política entre reformar ou revolucionar: a ruptura é uma necessidade histórica.


Grande sinônimo de transformação radical da sociedade que vivemos são os Acampamentos Revolucionários pelo país dirigidos pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP). Mostram a necessidade de superação do Estado Burguês-Latifundiário brasileiro, construindo um poder novo com as massas populares.
Grande sinônimo de transformação radical da sociedade que vivemos são os Acampamentos Revolucionários pelo país dirigidos pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP). Mostram a necessidade de superação do Estado Burguês-Latifundiário brasileiro, construindo um poder novo com as massas populares.

A sociedade capitalista é estruturada sobre a lógica do lucro, e não sobre a satisfação das necessidades humanas. No capitalismo, o objetivo fundamental é maximizar o capital, independentemente das condições de vida das massas trabalhadoras. A produção não é orientada para o bem-estar coletivo, mas para a acumulação de riqueza nas mãos de uma minoria, que explora o trabalho alheio para garantir seu privilégio. Enquanto essa lógica continuar a dominar as relações sociais e econômicas, as crises serão uma constante.


O marxismo, ao compreender a dinâmica intrínseca do sistema, aponta para a única saída consequente: a superação desse modo de produção e a construção de uma nova ordem social. Uma sociedade onde os trabalhadores — aqueles que geram a riqueza social através do seu trabalho — não apenas controlem os meios de produção, mas também possuam a riqueza que criam. É a partir dessa emancipação, que destrói as bases da exploração, que podemos realmente construir uma sociedade voltada para as necessidades humanas, e não para o lucro.


Estamos vivenciando um período de profunda crise do imperialismo — essa fase superior, parasitária e em decomposição do capitalismo, como nos alertaram Lenin e o Presidente Mao. O sistema imperialista, em sua agonia, já não consegue esconder o apodrecimento das relações sociais. As contradições estruturais se manifestam de maneira cada vez mais evidente: o desemprego em massa, as guerras incessantes, a destruição ambiental e social sem precedentes, e a miséria crescente que se espalha por todo o mundo.


Diante desse cenário, é mais do que necessário que nos armemos com a ideologia científica do proletariado. O marxismo não apenas nos permite compreender a raiz profunda dessas contradições, mas também nos fortalece para enfrentá-las com lucidez e convicção. Não nos cabe o desespero nem a resignação — cabe-nos a firmeza revolucionária para cumprir a tarefa histórica que recai sobre nossa geração: pôr fim a este sistema moribundo e construir, com as mãos dos trabalhadores do campo e da cidade, dos estudantes, da intelectualidade comprometida e, enfim, do povo, uma nova sociedade.


Viva o dia Internacional do Proletariado!


 
 
 

Comments


bottom of page